Ribeira do Livramento
[ clique para ampliar ]
«O que Setúbal tem de particular é a escala humana: nós chegamos a uma cidade destas e sentimos que a cidade foi feita à nossa medida; esta qualidade humana é a que nos tem permitido, na Y Dreams, atrair pessoas de todo o mundo.» | |
António Câmara, fundador da Y Dreams |
Blog Walk bloggers de Setúbal na caleira do Aqueduto 1 - 2 - 3 |
3 Comments:
Infelizmente, e bem perto de Setúbal, tens a Ribeira de Coina, marcada na cartografia como Rio Coina, outrora navagável e meio de transporte de produtos hortícolas para Lisboa. De lá vinham barcaças com a realeza, descansar para o campo. Que o diga D. Constança, mulher de D. Pedro I, que lá se refugiava, segundo dizem, das amarguras dos amores de seu marido e de D. Inês. Mas não precisamos recuar tanto: ainda há pessoas que, quando miúdos, tomavam banho nesse rio, em Azeitão.
O teu blog foi uma agradável visita.
Abraço.
É verdade. Na crónica de D. João I, de Fernão Lopes, refere-se que durante o cerco de Lisboa, querendo o D. João falar com o Condestável, "subiu o rio Coina".
Há uma tendência secular, natural, para o assoreamento dos rios - que depois passam a ribeiros - e dos estuários - que passam a lagoas. Mas a ocupação humana também tem contribuído para essa morte dos rios. A Ribeira do Livramento acabou por ser canalizada como esgoto, ao longo da Av. 22 de Dezembro. Essa canalização não é de grande qualidade e tem muitas fugas, razão pela qual, de tempos a tempos, o subsolo é minado e se abrem buracos enormes no asfalto, como já aconteceu junto ao cruzamento dos Correio, engolindo uma camioneta.
Para evitar mais problemas como o da camioneta, será que a nível de arquitectura paisagística se poderia recuperar a ribeira, de modo a que passasse pelo meio da cidade, constituindo até um motivo de atracção turística?
Ou será que semelhante empreendimento não compensaria, tendo em conta os gastos e a confusão que iria implicar?
Post a Comment
Subscribe to Post Comments [Atom]
<< Home