Moscatel retorna ao Brasil
«Comecei o meu dia falando de vinho. Fui tomar café da manhã com o produtor português António Soares Franco, da Vinícola José Maria da Fonseca. Se você, assim como eu, não associou o António nem o José Maria a garrafa alguma, estamos mesmo por fora. É que por trás dos dois nomes tem um outro que vale ouro: Pi-ri-qui-ta. Percebeu? Vinho Piriquita, o mais consumido no Brasil, da Amazónia ao Rio Grande do Sul. São mais de 200 mil caixas por ano do vinho, do tipo Clássico, Tinto Superior e o Branco.«A mesma vinícola José Maria da Fonseca está trazendo de volta ao Brasil o Moscatel de Setúbal, que já foi um clássico entre nós. No governo Getúlio, viveu seus momentos de glória, quando 90% da produção de Setúbal vinha pro Brasil. Mandavam 40, 50 mil caixas por ano. Depois, saiu de cena. E quase que a vinícola quebrou.
«Pois agora está de volta e com tudo. Nossa café da manha, com o marzão de Ipanema lá embaixo, lindo!, girou em torno do Setúbal e de todas as suas ligações com o Brasil. Em 1850 a Vinícola José Maria Fonseca já mandava exemplares para nós. [...]»
Luciana Fróes no Jornal Globo
11 de Setembro de 2006
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