Wednesday, March 12, 2008

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Largo de Jesus, final dos anos 80.

5 Comments:

At 2:42 pm , Anonymous Anonymous said...

Não sei até que ponto o espaço em frente ao Convento não estaria melhor assim! o espaço de hoje não valoriza o Convento e não passa de uma grande banheira prestes a explodir. No entanto, gostava de saber quais os objectivos do autor deste projecto, para melhor criticar. Lembro-me de ver o espaço ainda em terra batida a servir de estacionamento, lembro-me das obras e lembro-me da primeira vez que vi o resultado final, onde a unica coisa que me despertou interesse (enquanto criança) foi o facto das paredes do Convento continuarem para além daquilo que conheciamos.Este novo espaço enterra o grande edificio, retirando a sua grandeza, tornando-o ainda mais pesado!
De qualquer forma, o mais importante é o renascimento do Convento, mas não nos podemos esquecer que para tal este espaço tambem deverá ser analisado, para que venha a valorizar e acentuar a grandeza deste exemplar da nossa arquitectura.

 
At 5:12 pm , Blogger maria elisa said...

que bela recordação.

 
At 9:51 am , Blogger Unknown said...

Este espaço como estava em terra batida sem duvida que não era uma boa solução, mas também não tenho duvidas que hoje em dia não passa de uma vergonha chocante e de uma obra sem pés nem cabeça. O largo de Jesus como está nos dias de hoje apenas serve para praticantes de skate, bmx, in-line e afins e não tendo nada contra essas pessoas acho que não se trata do sitio apropriado para essa modalidade (se bem que a obra parece que até foi criada com esse sentido, ou pelo menos apenas consigo ver essa utilidade, alem da de banheira claro).
Olhando para esta imagem dos anos 80 apenas me pergunto senão era mais fácil, barato, bonito e até melhor para o convento se o largo em frente não tivesse sido apenas calcetado com calçada típica portuguesa e uns meros bancos e pequenas árvores, sem duvida que iria favorecer mais a beleza do convento e sem duvida teria bem mais utilidade para bem mais pessoas desta cidade, quando é que irá parar esta Setúbal das obras megalómanas sem utilidade??
Quanto ao próprio convento fico feliz por estar a ser recuperado e espero que toda a área do convento ainda possa ser recuperada e não apenas o edifício principal mais visível, espero que todo o seu interior que ainda hoje em dia quase totalmente desconheço também seja recuperado.
Será que não seria louvável exercer o mesmo objectivo de recuperação a outros monumentos da cidade e distrito?? Acho que não passa de uma utopia mas se o Convento de Brancanes(que ao que parece irá ser um hotel), Conventos de São Paulo, Convento de São Francisco, Casa de Luisa Todi, Palacio dos Duques de Aveiro, entre outros fossem recuperados seriam uma grande mais valia para a cidade e para o povo que nela vive e que ela visita.

ps. Desculpem pela extensa revolta e tantas palavras

 
At 10:12 am , Blogger Joao Augusto Aldeia said...

A solução que está actualmente a ser aplicada em casos semelhantes é a colocação de um material sintético, que mantém as características do chão de "terra batida", mas não deixando criar lamas nem levantar de poeira.

Mas é bom não esquecer o seguinte: o crescimento da cidade (como sempre aconteceu em todas as urbes desde há milénios) fez levantar o nível do chão; consequentemente, o Convento e Igreja ficaram "mais baixos" e algo atarracados. O grande objectivo da obra foi rebaixar o largo, voltando a dar o enquadramento original ao edifício. Com este objectivo, o terreiro acabaria sempre por se transformar numa "banheira" face à cidade envolvente, mais alta. A solução realizada não é boa, mas provavelmente nenhuma outra o seria. Talvez o erro tenha estado em querer baixar o nível do largo.

No estado actual, deveria ser feito um esforço permanente de limpeza e manutenção do largo, colocadas placas proibindo o skate, promovendo ali actividades, etc. Quando estive na Câmara de Setúbalescrevi uma extensa informação com todo este tipo de sugestões, informação cujo objectivo central era voltar a devolver ao largo a afectividade que os Setubalenses sempre lhe dedicaram, mas que se perdera nos últimos anos. Essa minha informação, entregue em mão ao presidente Carlos de Sousa, não serviu para nada, a não ser para o senhor se irritar ainda mais comigo.

 
At 7:06 pm , Blogger Unknown said...

Até posso acreditar que não houvesse soluções perfeitas para aquela área devido ás razões que apresentou, realmente faz muito sentido mas acredito que houvesse soluções bem melhores que um tanque de betao com um anexo que a muitos e muitos parece um urinol!!!

Sempre pensei que mesmo baixando o nível do terreno devido aos fins que mencionou, podia-se ter feito algo diferente e bastante simples, tal como em vez de ter rampas á volta ter uma espécie de bancada feita em betão e o espaço serviria até para a realização de variadíssimos tipos de espectáculos. Com esta solução acho que também não haveria tanto "desporto radical" lá e até haveria se calhar bem mais vida. No entanto ganhamos um "pórtico multi-usos??" no largo José Afonso que quase nenhuma utilidade tem e aos meus olhos parece-me um atentado urbanistico, mais uma vez trata-se de uma zona que me parece a mim não ter vida nenhuma.

 

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